O local foi tombado como patrimônio histórico pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 1985 e em 2017 pelo Mercosul.
O
local foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
(Iphan) em 1985 e no dia 11 de novembro de 2017, foi
oficializada a certificação da área como patrimônio cultural do Mercosul.
O
quilombo foi formado pelas pessoas escravizadas que conseguiram fugir dos
engenhos em busca da libertação das condições exploratórias que
viviam. Sua população chegou a ter, segundo historiadores, 30 mil
habitantes no ápice de sua organização social e política. As fugas foram tantas
que o quilombo acabou sendo organizado em 10 mocambos. O território tinha por
volta de 200km² e se estendia desde as margens do Rio São Francisco em Alagoas
até Cabo de Santo Agostinho em Pernambuco.
A sobrevivência dos quilombolas
vinha da pesca, caça e plantação de milho, banana, feijão, mandioca, laranja e
cana-de-açúcar. As mulheres faziam artesanato com cerâmica, tecido e palha para
vender para às populações vizinhas.
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